quarta-feira, 7 de maio de 2014

Falta de pavimentação preocupa moradores do Universitários

Poeira em excesso, ruas esburacadas e intrafegáveis. A falta de asfalto do bairro Cidade Universitária em Engenheiro Coelho tem complicado a vida dos moradores do local que esperam por uma iniciativa da Associação de Moradores.

“A pavimentação a gente pagou, mas não veio. A empresa responsável já deveria ter asfaltado. Quando chove essa rua fica só lama e forma crateras”, conta o motorista empreiteiro, Sérgio Nogueira, 58. O morador também afirma que as reuniões promovidas pela Associação de Moradores não chegam a nenhum acordo. “Quando a gente vai na prefeitura ela diz que não pode resolver”, enfatiza Nogueira. 
Ruas sem pavimentação no universitário. Foto: Leonardo Lacerda. 

A dona de casa Iara Vieira, 40, vive há dez anos no local e também reclama das péssimas condições.  “A rua nunca foi asfaltada e por isso está sempre cheia de buracos”, pontua. De acordo com os moradores, cada casa é responsável por pagar o asfalto e o preço varia de acordo com o tamanho da propriedade, podendo chegar a até R$ 7 mil. O valor pode ser parcelado.

Conforme explica a presidente da Associação de Moradores Maria Lúcia Kettler, as obras ainda não foram iniciadas porque alguns moradores não pagaram o valor relacionado à sua propriedade.  “Nós dividimos o valor total do empreendimento pelo tamanho da propriedade de cada morador para que pagassem de forma justa. Só que as ruas que faltam asfaltar não possuem muitos moradores e alguns não querem pagar, o que sobrecarrega o valor da obra”, explica a presente. Além disso, a Associação está devendo a empreiteira que realizou o trabalho anterior. “Nós estamos devendo a segunda empreiteira no valor de R$ 79 mil devido a falta de pagamento por parte de alguns dos moradores. Não iremos começar novas obras enquanto não arrecadarmos dinheiro e os moradores que serão contemplados com a obra não pagarem.”

Pichação na Sede da Associação dos Moradores.  
Foto: Leonardo Lacerda.
Asfalto deteriorado

O estudante Marcus Ascari, 20, mora de aluguel e afirma que o dono do imóvel pagou a sua parte no asfalto o que levou a pavimentação apenas para à frente da sua casa. Como moradores das casas antes da dele não haviam quitado a dívida, portanto estavam sem asfaltamento, as primeiras chuvas deterioraram o pedaço da obra pronta. “Só essa parte foi asfaltada porque a gente pagou. Com a chuva, a água veio por baixo do asfalto e acabou com tudo”, relembra Ascari. Além disso, é difícil a locomoção na rua em época de chuva, o que também inviabiliza a entrada de policiamento e carro de lixo.
Maria Lúcia explica que a área deteriorada pela água não era da responsabilidade da Associação e que um proprietário que possuía vários lotes iria se encarregar do serviço. “Ele disse que não ia fazer via associação. Disse que ia contratar diretamente a empresa e que as pessoas que morassem naquele local iriam pagar a ele”, explicou.


Por Leonardo Lacerda   

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